O camuflado tinha no dolman reforços pespontados nos ombros e nos cotovelos, o que, salvo erro, também acontecia nas calças na zona dos joelhos. Se por um lado conferiam alguma protecção em caso de queda, aquela concepção revelou graves inconvenientes. Com a chuva o camuflado ficava todo molhado e essas partes eram as que mais demoravam a secar*, com a desvantagem de que essas humidades coincidiam com articulações.
Os efeitos só os compreendemos mais tarde.
Nota* As diferenças térmicas da noite e do dia eram muito significativas. Com o calor do dia era possível que algumas partes da roupa secassem, mas durante a noite isso era praticamente impossível, designadamente aqueles reforços.
2 comentários:
Embora o raciocínio seja fundamental, a experiência é de facto o tira-teimas. Na primeira operação, de dia caminhámos longas horas sob um calor impiedoso. Perto da noite veio uma chuva deliciosa... Este "pato" ("checa") não se abrigou dela. De noite, a roupa molhada e fria era insuportável... Ficou para emenda.
Embora o raciocínio seja fundamental, a experiência é de facto o tira-teimas. Na primeira operação, de dia caminhámos longas horas sob um calor impiedoso. Perto da noite veio uma chuva deliciosa... Este "pato" ("checa") não se abrigou dela. De noite, a roupa molhada e fria era insuportável... Ficou para emenda.
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