quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Lições aprendidas (2)

Nas operações executadas pelo DFE5, era sempre usado o uniforme camuflado com botas de cano ou botas de lona com meias de enchimento, conforme o gosto de cada um. Mas, neste uniforme, não era usado exteriormente qualquer indicativo do posto, tal como os galões de oficial e as divisas de sargento ou de praças. Este procedimento, entre nós que nos conhecíamos todos muito bem e éramos 80, não fazia qualquer diferença. Isto para evitar que os mais graduados, os chefes, fossem identificados e algum destes elementos, fosse alvo primordial dum atirador inimigo com a consequente perturbação do desenrolar da operação em curso.


Nota: Recorda-se que era usada, pendurada ao pescoço, uma chapa de identificação metálica, normalizada, preparada para se partir em duas em caso de morte desse elemento, ficando uma parte com o corpo.

2 comentários:

Antides disse...

Exactamente. A chapa metálica tinha gravado o nome e o grupo sanguíneo. Não devia escrever isto aqui, porque qualquer dia vem uma directiva de Bruxelas a obrigar os condutores e acompanhantes a usar uma idêntica. As nossas estradas...

Antides disse...

Se alguém fizer a dita chapa, sem esperar pela indicação "de Bruxelas" (que não é terra de bruxas...), fique ciente que, em caso de sinistro, o grupo sanguíneo será testado numa emergência. Oxalá nunca precisemos.