quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Porto Amélia. Viaturas (1)

Fotografia duma viatura atribuída ao DFE5 em Porto Amélia, junto à praia, com o volante do lado direito. Recorda-se que já na altura a condução, ao contrário de todo o resto do país, era feita pela esquerda.


O DFE5 em Porto Amélia tinha um ou duas viaturas (jeep) atribuídas, cujos condutores eram o 77/66 Mar FZE António Manuel Carrapato Lourinho e o 1512/67 1º Grt FZE Mateus Pedro Caldinhas.

Foto Pamélia101

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

No Niassa. Em operações (2)

Em progressão numa operação do DFE5 no Niassa. A posição, descontraída e à vontade de cada elemento, do transporte da arma individual nos DFE contrastavam com a doutras forças.

Na fotografia segue em 1º lugar o 1º Sargento FZE Prata Pinto (Sesimbra), reconhecendo-se igualmente o 2º e 3º elementos: 1151/67 Daniel Neto (Vermelho) e 1271/67 Gonçalves (Sabóia).


Foto Niassa140

sábado, 15 de dezembro de 2007

No Niassa. Em operações (1)

Numa operação do DFE5 no Niassa, parte duma equipa num estacionamento. Três praças e um sargento, todos FZE.


Da esquerda para a direita: 491/67 Ribeiro, 1151/67 Neto (Vermelho), Sarg. Prata Pinto (Sesimbra), 422/65 Viegas (Sabóia)

Foto Op_Niassa003

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Cobué. Vida corrente (1)

A apresentação pessoal de todos os elementos tinha que ser sempre cuidada. O DFE5 tinha entre os seus elementos uma praça com aptidão para cortar o cabelo, desempenhando assim a função de barbeiro da Unidade.

Na fotografia, tirada no Cobué, pode ver-se o 342/66 Mar FZE Francisco Baião Rosa* a cortar o cabelo ao Oficial Imediato.

Nota* O Baião Rosa terminou a sua vida militar nos Quadros Permanentes da Marinha, Fuzileiros, no posto de Sargento-Chefe.

Foto Cobue313

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Cobué. O reabastecimento (1)

As chegadas das lanchas ao Cobué eram dias de grande agitação e expectativa. Se bem que o correio também chegasse nas LFP, as LD (LDM e LDP) transportavam mais carga e eram mais apetecidas. Na fotografia, o movimento da descarga duma LDP atracada no cais de madeira cuja degradação já começava a ser visível.
Visíveis elementos do DFE5, designadamente o 655/64 Mar FZE Victor Manuel Garcia, com pera, que trabalhava na secretaria da Unidade como dactilógrafo.

Cobue_cais011

domingo, 9 de dezembro de 2007

Em Metangula (2)

Outra vista do alto das instalações do CDMPLN para a enseada onde se localizava e é bem visível o cais das lanchas e, do lado esquerdo (canto inferior esquerdo da fotografia), parte do telhado das cobertas do DFE5.


FotoMetangula_caisLF012

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Em Metangula (1)

No aquartelamento em Metangula, o Comandante e Imediato do DFE5, em uniforme branco com calções, com o então capelão do CDMPLN Padre Delmar Barreiros* (o 3º a contar da esquerda) e o Subten FZ RN Bettencourt Dias (o 1º á esquerda), oficial da Companhia nº. 4 de Fuzileiros (CF4) - Comandante do 4º pelotão - e grande apoio do capelão na construção da capela daquele Comando da Defesa Marítima, inaugurada em 1969.

Nota* Actual Prior da Igreja de Santo Estêvão, Alfama, em Lisboa.

Foto Metangula020

sábado, 1 de dezembro de 2007

Cobué. Ataque de 15 de Julho de 1969

Em resultado do ataque da FRELIMO às nossas instalações no Cobué na madrugada de 15 de Julho de 1969, a parede desta fachada que era usada como entrada principal e de acesso à Messe de Oficiais ficou marcada por estilhaços como a fotografia mostra e os vidros das janelas quase todos partidos.
Nestes canteiros junto à parede, plantaram-se pouco tempo depois meia dúzia de papaieiras* a cujo crescimento inicial ainda se assistiu.

Nota* Em fotografias tiradas por um DFE que posteriormente esteve no Cobué, já se pode ver que a quase totalidade destas árvores sobreviveram, tendo atingido razoáveis dimensões.

Foto Cobue011

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Operação “Nó Górdio” (3). Em Mueda

Na fase inicial da Operação “Nó Górdio” em Mueda, no acampamento dos fuzileiros, as praças dos dois DFE (DFE5 e DFE11) fazendo fila para a refeição do almoço, para o qual os fuzileiros tinham sempre vários convidados.

Vêem-se do DFE5, com boina ou em cabelo, da frente para o fundo da fila: 1495/67 Amândio Lopes, 855/67 Horácio Almeida Gomes (Aranhiço), 1366/67 José Cravinho Madeira, 1408/67 Fernando Barros, 1334/67 Manuel Bernardino da Silva Mendes (Tartum), 1055/67 Manuel Marques Bernardo (Peter), 180/65 Arnaldo Lopes Geraldo.

Foto Mueda009

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Ocupação de Tempos Livres. Futebol de 5 (1)

O DFE5 teve muito boas equipas de "futebol de salão", como na altura, o futebol de cinco, hoje futsal, era por muitos conhecido.

Na fotografia, tirada num dos torneios (em Tete), da esquerda para a direita: 1572/67 José Maria Pimenta (Barcelos), 1383/67 Américo Lopes (Chaves), 8933 Cabo Jorge Sousa, 1532/67 Sá e Silva (Barcelos), 1408/67 Fernando Barros, 1405/67 Feliz Leal da Silva(Peniche), 422/65 Viegas (Sabóia), todos jogadores e equipados, e 1º Sargento Carvalho Diogo.

Foto Silva53

domingo, 25 de novembro de 2007

Início da Comissão. Vila Cabral a Meponda (4)

Mais uma fotografia da viagem de Vila Cabral a Meponda.

Da esquerda para a direita: primeira fila - 668/67 Ilídio Garcia e 422/65 António José Gonçalves Viegas (Sabóia); segunda fila – 1393/67 Francisco Manuel Saúde Miranda, 931/67 Luciano Martins Carvalho, 691/67 Joaquim Gonçalves, 1133/67 João Pires Ribeiro Carrilho, 434/67 António Garra Palito e 491/67 António Matos Ribeiro (Electricista).

Colaboração 1133/67 João Carrilho

Foto Vc_Meponda006

sábado, 24 de novembro de 2007

Recordando (1)

Publicamos hoje um texto de 2007 do Dr. Antides Santo, 3º Oficial do DFE5, a nosso pedido, sobre as suas recordações do Niassa, em que nos avivasse que nesse período, ele e o 4º Oficial, apoiaram alguns elementos da Unidade a prosseguir os seus estudos liceais, o que alguns lograram com êxito:

Era um lago maravilhoso, de água doce, longo como a Lusitânia. Do outro lado, a poente, viam-se os montes do país a que os ingleses chamaram Nyasaland e passou a chamar-se Malawi depois da independência; o país à beira do lago onde as estrelas dançam de noite, como os pirilampos na noite da savana...

Ali, fazendo frente à imponente catedral anglicana da minúscula ilha de Likoma, uma grande mas singela missão católica, construída por moçambicanos sob orientação dos missionários da Consolata, transformada em quartel militar pela guerra.

Quem sabe que àquela ilha está ligado Livingstone, o lutador pelo fim da escravatura, mas que precisou da ajuda de quem a praticava? Histórias do passado, duma Humanidade que não é perfeita...

Ali acostámos num dia de meados de 1969, corajosos marinheiros desterrados para o fim do mundo.

Ah! Se adivinhássemos que ali nos iam chover, numa madrugada quase manhã, mais granadas de morteiro que os dedos das mãos, decerto teríamos vontade de ir para a Lua, onde a Apolo chegou com Neil Armstrong quando lá nos encontrávamos, conforme o Rádio Clube de Moçambique atestava, em directo...

Juventude, como já vais longe! Ali improvisámos, de caixotes, carteiras; o quadro negro da missão já lá estava. O resto, a vontade de aprender, nos períodos em que não íamos à procura da Frelimo, estava dentro de alguns.

E assim demos continuação ao trabalho dos missionários, embora dirigido a marinheiros desterrados, na flor da juventude, para a África fascinante.

Foi ontem? Parece, mas já lá vão quase, quase 40 anos!

Obrigado, Deus de todos, porque ainda cá estamos e recordamos os que já partiram. Que aquela maravilhosa parte de Moçambique, onde estivémos pelos piores motivos, continue orlada das frondosas mangueiras e que os moçambicanos cultivem em paz a mandioca que algumas vezes nos matou a fome.

Rama, Leiria, 5.9.2007

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Tchiroze (1)

Junto ao aquartelamento do Tchiroze havia um aldeamento de população indígena e um pouco mais afastado, cerca de três quilómetros, existia um aldeamento maior onde era celebrada Missa católica dominical, por um padre missionário estrangeiro que ali se deslocava.

A fotografia, em que se vê parte da capela do lado esquerdo, foi tirada antes duma celebração dominical, a que foram assistir elementos do DFE5, em que são visíveis o Oficial Imediato Villas-Boas, o Sargento Enfermeiro Carvalho e o 691/67 Joaquim Gonçalves.

Repare-se ainda no aro de bicicleta preso na árvore, usado como sino.

Foto Tchiroze317

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Operação “Nó Górdio na Internet (1)

Sobre a OperaçãoNó Górdio” em que o DFE5 participou, nomeadamente no assalto à Base "Nampula", já muita coisa pode ser encontrada na Internet, nomeadamente em:

http://ultramar.terraweb.biz/index_operacao_NOGORDIO.htm

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Reencontros. II Encontro 2004

Este Encontro do DFE5 teve lugar em 13 de Março de 2004 e foi organizado pela mesma Comissão que se encarregou do de 2003.
O local de reunião foi a Escola de Fuzileiros, onde se prestou homenagem aos mortos no Monumento, a que se seguiu a Missa na Capela e a visita ao Museu.


Foram tiradas algumas fotografias de grupo junto ao edifício do Comando da Escola, mas, por razões diversas, em nenhuma figuraram todos os presentes. No caso da que se junta, falta p.ex. o Oficial Imediato.

O almoço que se seguiu teve lugar no Restaurante "Acordeão".

Fotos Encontro_II001 e Encontro_II003

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Reencontros. I Encontro 2003

Organizado pela Comissão (a 1ª) eleita em 2002 (Comte Carvalho, Sarg-chefe Baião e Mar Perninha, 1º Sarg H, Mar e 1º Grt FZE, respectivamente, no DFE5), teve lugar em 15 de Março de 2003 o 1º Encontro e almoço do DFE5.
Iniciou-se na Escola de Fuzileiros com uma homenagem aos camaradas fuzileiros mortos (o que felizmente não foi o caso do DFE5 na comissão em Moçambique), descerrando-se uma lápide no Monumento aos Fuzileiros e colocando-se uma coroa de flores na base do mesmo.

Junta-se uma fotografia do bolo, alusivo a este Encontro, cortado, pelo Comandante do DFE5, após o almoço realizado no Restaurante "Acordeão".

Foto Encontro_I2003

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Cobué. A praia (3)

Vista da margem do Lago Niassa para o interior, na zona do Cobué, vendo-se para lá de umas árvores de grande porte (embondeiros) as infraestruturas da antiga Missão, usadas como aquartelamento pelo DFE5.

Foto Cobué308c

domingo, 18 de novembro de 2007

Cobué. Ocupação de tempos livres (2)

Os banhos no Lago Niassa no bom tempo eram muito apetecíveis. Ás vezes até demais, como em Agosto de 1969 durante os trabalhos de preparação da machamba, de que resultaram uns castigos.

Na fotografia um grupo de elementos (1ºs Grt FZE) do DFE5 a banhos, da esquerda para a direita: 1151/67 Daniel Neto (Vermelho), 1495/67 Amândio Lopes, 1408/67 Fernando Moreira de Barros e 855/67 Horácio Almeida Gomes (Aranhiço).

Foto Fot016

sábado, 17 de novembro de 2007

Cobué. A praia (2)

Vista geral da margem do Lago Niassa, na zona do Cobué.

Foto Cobué307c

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Operação “Nó Górdio” (2 ). Partida para Mueda

Em 29 de Junho de 1970, o DFE5, com o pessoal auxiliar (nativos), deslocou-se do aquartelamento para o Aeroporto de Porto Amélia, em viaturas, onde chegou às 07H15. Deu-se seguidamente início à pesagem de todo o pessoal, da carga individual e material da Unidade, embarcando um primeiro grupo às 08H35 num avião Nord-Atlas. O restante pessoal embarcou às 09H25 e chegou a Mueda às 10H00, ainda a tempo de ajudar a montar as tendas de campanha do acampamento em que o DFE5 ficou instalado.

Na fotografia, no aeroporto aguardando o embarque no avião da FAP, da esquerda para a direita: 1151/67 Daniel Neto (Vermelho), 491/67 António Matos Ribeiro, 422/65 António José Gonçalves Viegas (Sabóia), 97/67 Eduardo Augusto Corda Agúdo (Cavalo) e 647/67 Carlos Alberto Carmona Martinho (Puto).


Foto DFE5 Nord Atlas

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Aquartelamento em Tete (2)

Passado algum tempo da chegada a Tete, ainda em 1970, em que os alojamentos de todo o pessoal eram constituídos por tendas de campanha (para as praças, as que a fotografia mostra), deu-se início à construção das sapatas para as casas pré-fabricadas, que as iriam substituir, como se pode ver em primeiro plano.

Nota: São bem visíveis, do lado direito, os pilares da ponte de Tete, em construção, sobre o Rio Zambeze.

Foto Tete311c

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Augusto Cardoso = Metangula (2)

Vista do Lago Niassa sobre (a parte de maior altitude de) Augusto Cardoso / Metangula, vendo-se o Monte Tchifuli por trás. A pista (do pomposamente chamado aeroporto) situava-se, para o observador, em primeiro plano, para aquém dos edifícios brancos visíveis.

Foto Metangula305cor

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Lições aprendidas (3)

A mochila, de cor verde, que pertencia ao equipamento individual do combatente, tinha um volume e um peso apreciável, substancialmente aumentado quando ficava encharcada pela chuva.

Como solução expedita, com dois capuzes camuflados e os cintos dos fatos de exercício (tipo fato de macaco, acinzentado) que também não se usavam, fizeram-se num costureiro* local umas mochilas, com duas alças, pelo preço de dez escudos. Não eram impermeáveis mas eram resistentes e de incomparável leveza.

Nota* Designados localmente por teca-teca.

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Reencontros. IV Encontro 2006

Em 18 de Março de 2006 realizou-se o IV Encontro do DFE5, organizado pela Comissão (a 2ª) composta pelo ex-Oficial Imediato Villas-Boas e pelos Guilherme Baltazar Barata e José Francisco Carvalho Dias (2º TEN e 1ºs grts /marinheiros no DFE5).


O Programa estabelecido e que foi cumprido, foi:
10h30
Concentração na Escola de Fuzileiros (EF)
11h00
Missa na Capela pelos camaradas falecidos celebrada pelo Capelão da Esc. de Fuzileiros
11h45
Visita ao Museu da EF e reunião em sala de aula para visualização de fotografias da Comissão.
Saída para o Restaurante
13h00
Aperitivos e Almoço no Restaurante Dina, na Estrada de Penalva - Quinta do Amassador –Stº António da Charneca
16h00
Corte do Bolo comemorativo
17h00
Despedida
No final da visita ao Museu da Escola de Fuzileiros, tirou-se uma fotografia ao grupo de presentes na escadaria da Messe de Sargentos.

Fotos Encontro_IV2006 e Encontro_IV18032006

domingo, 11 de novembro de 2007

Rio Zambeze (3) - Tete

A canhoneira "Tete", o último navio desse tipo da Marinha de Guerra Portuguesa, comandada em acumulação pelo capitão do porto dos portos do Chinde, subiu o Rio Zambeze e atracou em Tete na altura em que ali se encontrava o DFE5 e se aproximava o fim da sua comissão em Moçambique. Era o único Navio da República Portuguesa (NRP) nesta parte do Rio Zambeze.
A fotografia é de 02 de Fevereiro de 1971. Era seu comandante o CTEN Fernando Manuel Loureiro de Sousa.
Foto Tete010

sábado, 10 de novembro de 2007

Patrulhamento do Rio Zambeze (2)

O patrulhamento do Rio Zambeze em botes, neste caso com Zebros III*, entre Tete e o Tchiroze (ou Chirodzi?) na aproximação a uma zona do rio mais estreita**.

Notas:

* Da grande experiência, neste tipo de actividade, adquirida pelo DFE5 nesta fase de comissão na zona de Tete, em que eram passadas muitas horas nestes botes Zebro III, em grandes períodos na máxima velocidade que os motores Mercury de 50 Cv permitiam - para reduzir o perigo de sermos atingidos -, resultaram várias propostas de alteração à estrutura dos botes e aos hélices dos motores, endossadas pelo Comando Naval de Moçambique a Lisboa e que vieram a ser consideradas. Ex: Reforço das longarinas e dos paneiros que antes se partiam e desarticulavam com frequência; fixação dos hélices para não saltarem o que era frequente acontecer em inversão do motor.

** Com maior vulnerabilidade do pessoal embarcado nos botes aos eventuais atiradores situados nas margens.

Foto Tete002

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

FRELIMO (1)

Em 1970, depois de Lázaro Nkavandame, elemento prestigiado da etnia Maconde, se ter entregue às autoridades portuguesas, a FRELIMO desenvolveu uma campanha de contra-informação de que este folheto, apanhado por elementos do DFE5 em Cabo Delgado, fazia parte:
Nota: Acontecimento que foi explorado pelas nossas autoridades dando a ideia dum grande fracasso para a FRELIMO, numa campanha que se estendeu até aos dias que antecederam a operação "Nó Górdio", usando, nomeadamente, um avião com altifalantes montados numa das portas que transmitia mensagens gravadas de Lázaro Nkavandame e lançando folhetos que apelavam à população para se apresentar às autoridades portuguesas.

Foto LázaroK001

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Louvores colectivos (5)

No final da comissão em Moçambique, o DFE5 foi louvado colectivamente pelo Comandante Naval de Moçambique, conforme texto que se junta:

Era Comandante Naval de Moçambique nesta fase final da comissão do DFE5 o Contra-almirante Jaime Lopes, que substituíra o Contra-almirante Tierno Bagulho, postos, que embora continuem a existir com essa designação, corresponderiam presentemente ao de Vice-almirante.

Nota: Nesta mesma altura já era 2º Comandante Naval o CMG João Alves Martins, que rendera o anterior 2º Comandante, o CMG Sá Teixeira.

Foto Louvor_col005

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Em operações. Cabo Delgado (1)

Numa operação de nomadização do DFE5 em Cabo Delgado, pousando para a fotografia, depois de recolhidos elementos da população que não se encontravam controlados pelas autoridades civis portuguesas.


Da direita para a esquerda: 4º Oficial 2º TEN FZ RN Lopes Fernandes, 1512/67 Mateus Caldinhas, 1093/67 José Daniel da Silva Teixeira (Lisboa), 173/65 Francisco Moreira Inácio, 1495/67 Amândio Lopes, 931/67 Luciano (Manobra).

Nota: Na fotografia nota-se, à cintura do TEN Lopes Fernandes, um cantil, de 2 (dois) litros, que não fazia parte do equipamento original. Verificando-se com a experiência anterior que os cantis usados e fornecidos, de um litro, eram insuficientes, adquiriram-se estes em plástico (em Porto Amélia), de dois litros, pelo DFE5, depois recobertos com tecido camuflado.

Foto Fot005

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Reencontros. V Encontro 2007 (2)

No V Encontro do DFE5, de 2007, depois de cumprido o programa na Escola de Fuzileiros, o grupo deslocou-se em automóveis para Benavente, onde alguns elementos já ali se encontravam. O almoço teve lugar no Restaurante “O Miradouro”, após o qual foi cortado o tradicional bolo.


Foi tirada uma fotografia de grupo, que se mostra, onde um dos familiares presentes (filho do Brissos) fez questão de se incluir e é fácil reconhecê-lo dada a maior juventude (sentado na 1ª fila à direita). Também houve que recorrer às novas tecnologias para incluir na mesma fotografia um elemento presente que se ausentara momentaneamente da sala (Lourinho).

Fotos Encontro_V2007c Encontro_V24032007

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Reencontros. V Encontro 2007 (1)

O Encontro do DFE5 de 2007, foi organizado pela Comissão (a 3ª) composta pelo António Manuel Prata Pinto, José Balasteiro e Aníbal Martins (Setúbal), à data de 1971 respectivamente 1º Sargento e Marinheiros do DFE5, estes últimos hoje Sargentos -Ajudantes.

Na primeira parte do programa, que se mostra, o grupo presente e seus familiares pousaram para a fotografia que se mostra, junto ao recentemente rearranjado monumento ao Fuzileiro, na Escola de Fuzileiros (EF). Dali seguiram para a Capela, onde foi celebrada Missa pelo capelão da EF, Padre Licínio.

O documento referido no programa, é um quadro onde constam os nomes completos de todo o pessoal (82) que prestou serviço neste DFE5.

Foto Encontro_V2007a

domingo, 4 de novembro de 2007

Augusto Cardoso = Metangula (1)

Na fotografia, tirada em Metangula, vê-se parte da baía onde se encontravam os cais de atracação das lanchas, nas proximidades do Serviço de Assistência Oficinal (SAO). Esta zona situava-se num plano inferior das instalações do CDMPLN e na parte alta que também é visível na fotografia pode ainda ver-se a muito conspícua “Torre” que oportunamente mostraremos.

A Esquadrilha de Lanchas* do Niassa, da Marinha de Guerra Portuguesa no Lago Niassa, composta por Lanchas de Fiscalização Pequenas (LFP) e Lanchas de Desembarque (LD), foi fundamental para o apoio ao DFE5 (e aos outros DFE que por ali passaram) quer no transporte para as (e das) operações, quer para o transporte logístico e apoio enquanto esteve estacionado no Cobué.

Nota* A Esquadrilha de Lanchas era comandada por um primero-tenente da classe de Marinha, que no período em que o DFE5 ali esteve era o 1ºTEN Joaquim Manuel Barreiros Espadinha Galo, anos mais tarde contra-almirante. As LFP eram cinco, uma da classe “Antares”, a “Régulos” de casco de fibra, e mais quatro da classe “Júpiter”, a “Marte”, a “Mercúrio”, a “Saturno” e a “Urano”, para patrulha do lago e vigilância da margem, desembarques e reembarques, e eventualmente apoio às LD’s. A "Régulos" (tempos mais tarde - fins 1969 princípio 1970? - cedida ao Malawi, juntou-se à que antes tinha sido oferecida e que também navegava nessa altura no Lago visitando Metangula com alguma frequência – "John Chilembwe" Ex-"Castor"). O Comando da Esquadrilha situava-se num edifício ao lado da Torre.

Nota do A.: É muito interessante ler a descrição e as dificuldades passadas com o transporte destas lanchas até ao Lago Niassa anos antes, desde a costa de Moçambique, Nacala, no Oceano Índico. Ver artigo publicado nos Anais do Clube Militar Naval.

Foto Metangula13

sábado, 3 de novembro de 2007

Tete. Ocupação de tempos livres (1)

A assistência a jogos de futebol de salão, em que o DFE5 sempre que possível participava e com uma boa equipa, fazia parte da ocupação dos tempos livres. Na fotografia um grupo de praças do DFE5 em Tete, assistindo a um dos jogos dum campeonato local.

Da esquerda para a direita, as seguintes praças: 77/67 António Carrapato Lourinho, 1512/67 Caldinhas, 999/67 Costa Neto, 422/65 António Viegas (Sabóia), 60/65 José Manuel Pegacho Balasteiro, 1393/67 Francisco Manuel Saúde Miranda. O Sabóia era 2º Grumete e assim se manteve toda a Comissão.

Foto Fotos014

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Viagem de regresso 1971 (1)

A bordo do Navio “Infante D. Henrique” em que se regressou a Lisboa, na sala de refeições definida para as praças do DFE5.

Dos mais próximos para os mais afastados:

Do lado esquerdo: 1566/67 Norberto Pina dos Santos, 1567/67 Sebastião Vargens, 1572/67 José Maria Pimenta (Barcelos), 1564/67 Guilherme Barata

Do lado direito:1572/67 Mateus Caldinhas, 306/67 Sebastião Pinto, 601/67 Alexandre Lopes Perninha, 1554/67 Luís Cadima (Algueirão)

Foto Navio_regresso005

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Reencontros. III Encontro 2005

No dia 19 de Março de 2005 (Sábado) o DFE5 (1969-1971) reuniu-se, dessa vez em Fátima, na Casa Beato Nuno. Depois duma Missa pelos camaradas falecidos celebrada pelo Padre Chico, da Ordem do Carmo, juntámos um número razoável de elementos e familiares num almoço de convívio na mesma Casa. Tratou-se do primeiro encontro da responsabilidade da 2ª Comissão organizadora (ex-Imediato, Guilherme Baltazar Barata e José Francisco Carvalho Dias).
Já a meio da tarde foi feita uma saúde com um bolo alusivo, que se mostra na fotografia antes de ser cortado pelo Comandante do DFE5.

Foto Encontro_III2005

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Viagem de ida 1969 (2)

Fotografia duma refeição a bordo do Navio “Moçambique”, na viagem de ida do DFE5 para Moçambique, já depois de S. Tomé e Príncipe, todos na altura 1º Grt FZE.

Na mesa mais afastada, da esquerda para a direita: 1377/67 Manuel Coelho da Silva e 1532/67 Carlos Martins Ferreira (Nhenha); na mais próxima, também da esquerda para a direita: 1512/67 Mateus Caldinhas, 1556/67 Benvindo Jorge (Abrantes), José Maria Sá e Silva; de costas, 1564/67 Guilherme Barata, 97/67 Eduardo Agúdo (Cavalo), 1572/67 José Maria Pimenta (Barcelos). Em pé um tripulante do navio, copeiro, Sr. Pereira.

Foto (Silva) 042

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Viagem de ida 1969 (1)

Depois da partida do DFE5 para Comissão em Moçambique, a bordo do Navio “Moçambique”.


Da esquerda para a direita, todos então 1º Grt FZE: 97/67 Eduardo Agúdo (Cavalo), 1532/67 José Maria de Sá e Silva, 1572/67 José Maria Pimenta e 1102/67 Delfim Miranda Machado.
Foto (Silva) 13

sábado, 27 de outubro de 2007

Aquartelamento no Cobué (9)


Voltamos a publicar esta fotografia do Cobué para não nos escaparem alguns aspectos.
Trata-se da vista geral do edifício principal (da antiga Missão) usado como aquartelamento no Cobué, também tirada do alto da Igreja que ficava junta a este edifício. Do lado mais próximo na fotografia, da esquerda para a direita, a messe de oficiais (com janelas aos quadradinhos*), seguindo-se um edifício menor usado como cozinha e preparação dos alimentos, a machamba e messe dos sargentos no interior das arcadas e na ponta direita alojamentos dos oficiais. A ala mais afastada, para lá dum terreiro usado como parada para formaturas, era em parte usada pelo pelotão do Exército.
Nota* Quando o DFE5 chegou ao Cobué faltavam muitos vidros nessas janelas, tendo sido repostos por pessoal da Unidade. Mas com o ataque da FRELIMO sofrido às 05h00 de 15 de Julho de 1969, essencialmente por canhão sem recuo, morteiro e armas ligeiras, em que foram utilizadas muitas munições tracejantes, partiram-se a maioria dos vidros que tinham sido postos, devido especialmente ao rebentamento das granadas de morteiro. O ataque, completamente inesperado, foi repelido pela reacção havida, em que foi muito importante a Oerlikon de 20mm que fazia parte do sistema defensivo do aquartelamento e o seu atirador responsável, o artilheiro, praça de Marinha, do CDMPLN, de reforço à guarnição do Cobué. Esta arma era montada num reparo no exterior do edifício (canto do edifício mais afastado do observador da fotografia).
Foto Cobue001 de JPVB

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Cobué. A praia (1)

As margens do Lago Niassa na zona do Cobué eram recortadas por pequenos rios, entre alguns dos quais havia apreciáveis extensões de areal como a fotografia documenta**. Fora das horas de serviço, estas praias* eram um apetecível espaço de lazer.

Na zona próxima de Metangula não se verificava esta configuração das margens.

Notas:

* Ao nadar no Lago, evitava-se nadar nas proximidades da vegetação que se vê na água do Lago, por aí, dizia-se, haver maior susceptibilidade de contrair bilharziose.

** A mancha de terra que se vê em frente da praia na fotografia é a Ilha de Likoma, do Malawi.

Foto Cobué praia

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

“Aquartelamento” em Mueda (1)

O DFE5 depois de transportado para Mueda em avião Nord Atlas, ficou alojado num conjunto de tendas de campanha grandes (com capacidade para 16/20 pessoas), em cuja montagem participou. O DFE11 ficou alojado no mesmo local, aguardando aí os dois Destacamentos o início da operação “Nó Górdio” em que iriam participar.

Nesse período em Mueda, os elementos das duas Unidades colaboravam com outras forças na segurança do perímetro de Mueda, bastante extenso e com edifícios e bairros de população dispersos. Esta acção era especialmente feita através de patrulhamento* em viaturas Unimog, quer de dia quer de noite. Na fotografia pode ver-se o acampamento dos Fuzileiros, junto ao qual dias depois foi montado o acampamento, em tendas individuais, dum Grupo Especial (GE) de militares africanos.

Nota* Este patrulhamento nocturno em viatura era bastante desconfortável e de duvidosa eficácia, quer pela vulnerabilidade do pessoal nas viaturas, cuja marcha era bem identificada do exterior, quer pelas reduzidas visibilidade e audição, esta com o barulho dos motores.

Foto Mueda122

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Aquartelamento em Porto Amélia (3)

Fotografia (já gasta pelo tempo) duma formatura das praças do DFE5 para revista, no aquartelamento em Porto Amélia.

Nota: No meio da formatura há um pequeno “intruso”, órfão nativo acarinhado por todo o pessoal, que se encontrava à responsabilidade dum elemento do DFE6 (1968-70).

Foto PAmelia108

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Patrulhamento do Rio Zambeze (1)

O patrulhamento do Rio Zambeze era efectuado em botes de borracha Zebro III ou botes de fibra de vidro Marujo, com motores Mercury de 50 Cv. Nunca apenas com um bote, para garantir apoio mútuo, e 3 a 4 homens por bote. Nalgumas zonas, especialmente a montante do Tchiroze em que em certas épocas, com menos água, havia muitos obstáculos e rápidos, também era feito patrulhamento apeado nas proximidades das margens.

Na fotografia, uma imagem do Rio Zambeze tirada num patrulhamento, é visível a Missão de Boroma.

Noutras zonas o leito do rio estreitava entre zonas escarpadas, em que os botes eram facilmente vulneráveis a atiradores de terra.

Este mesmo Rio Zambeze tornava-se completamente diferente em período de chuvas, com águas castanhas e muita vegetação, ramos e animais mortos à superfície.

Foto Tete135

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Reencontros. O arranque, 31 anos depois.

Só em 2002 foi tomada a iniciativa, por um pequeno grupo, de arrancar para um reencontro devidamente organizado no ano seguinte, de todo o pessoal que prestou serviço neste DFE5.
Ainda se dispunham na altura de poucas moradas actualizadas, mas as que havia serviram para juntar no dia 19 de Outubro desse ano de 2002, à tarde, um grupo proveniente de várias partes do País, todos já almoçados nas redondezas (onde cada um quis), numa sala de aula da Escola de Fuzileiros (EF) cedida pelo respectivo Comando. E dessa reunião saiu a nomeação da 1ª Comissão organizadora para realizar em 2003 o primeiro Encontro.
As fotografias mostram um aspecto parcial da reunião e o grupo que foi possível* juntar na escadaria da antiga Messe de Sargentos da EF.
Nota* Alguns dos que estiveram na EF e não figuram na fotografia na escadaria, estariam a matar saudades da cantina.

Fotos Encontro_0001 e Encontro_0002

domingo, 21 de outubro de 2007

Início da Comissão. Vila Cabral a Meponda (3)

Uma das viaturas que fez o trajecto Vila Cabral - Meponda, pertencente à primeira coluna em que o DFE5 participou, numa paragem motivada pelo acidente (queda duma ponte) duma outra viatura.
O uso do capacete, de metal como eram todos na altura, era obrigatório para protecção pessoal, mas com o inconveniente de ser pesado e francamente incómodo.

Nota: Distinguem-se perfeitamente, na 1ª fila, os seguintes elementos do DFE5: à esquerda o 180/65 MAR FZE Arnaldo Lopes Geraldo, ao centro, em cabelo, 1377/67 1º GRT FZE Manuel Coelho da Silva e à direita o 1572/67 1º GRT FZE José Maria Pimenta (Barcelos).
Julgamos que ainda se reconhecem mais alguns elementos, mas só serão acrescentados os seus nomes quando houver confirmação.

Foto VC_Meponda001

sábado, 20 de outubro de 2007

Curiosidades. Cobué (1)

O Pelotão do Exército que era colocado no Cobué usava uma parte das instalações da antiga Missão, num corpo diferente do edifício, fronteiro ao que o DFE5 ocupava. Tiveram durante muito tempo as sua própria alimentação e geralmente o responsável pela administração do rancho, quase sempre sujeita a críticas de vária indole, era um furriel que, pela função, era (e é) designado vago-mestre.
Recorda-se ainda que, para além das saudades da terra serem normalmente muito grandes, estava no imaginário de muitos militares uma possível viagem ao Continente português, para uso de férias, que teria que ser feita em avião. Aviões do único operador, a TAP, com preço entre 16 e 20 contos na moeda da altura (1970) com partida da Beira para Lisboa.

Naquelas instalações de grande movimentação de pessoal, porque iam rodando com elementos da respectiva Companhia estacionada no Lunho, estava escrita a seguinte e curiosa quadra:

O nosso vago-mestre

é um gajo porreiro,

até já foi a Lisboa

com o nosso dinheiro.

Nota* Para além do DFE5, estavam no Cobué como já referimos, no mesmo aquartelamento mas em áreas diferenciadas do edifício, um pelotão duma Companhia de Fuzileiros e este pelotão (-) (incompleto) do Exército.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Mocimboa da Praia. Desembarques e reembarques (1)

Á chegada e à partida de Mocimboa da Praia, para o desembarque ou reembarque normalmente efectuado de e para uma Fragata, dado que este tipo de navio ficava distante de terra, o pessoal e material do DFE5 eram movimentados através de batelões como a fotografia documenta.

Foto Moc_Praia018