Em 1970, depois de Lázaro Nkavandame, elemento prestigiado da etnia Maconde, se ter entregue às autoridades portuguesas, a FRELIMO desenvolveu uma campanha de contra-informação de que este folheto, apanhado por elementos do DFE5 em Cabo Delgado, fazia parte:
Nota: Acontecimento que foi explorado pelas nossas autoridades dando a ideia dum grande fracasso para a FRELIMO, numa campanha que se estendeu até aos dias que antecederam a operação "Nó Górdio", usando, nomeadamente, um avião com altifalantes montados numa das portas que transmitia mensagens gravadas de Lázaro Nkavandame e lançando folhetos que apelavam à população para se apresentar às autoridades portuguesas.
Nota: Acontecimento que foi explorado pelas nossas autoridades dando a ideia dum grande fracasso para a FRELIMO, numa campanha que se estendeu até aos dias que antecederam a operação "Nó Górdio", usando, nomeadamente, um avião com altifalantes montados numa das portas que transmitia mensagens gravadas de Lázaro Nkavandame e lançando folhetos que apelavam à população para se apresentar às autoridades portuguesas.
Foto LázaroK001
2 comentários:
Não fazia ideia de que esta "preciosidade" ainda existisse e, quando me entregaram o espesso conjunto de folhas policopiadas, como poderia imaginar que um dia o documento estivesse ao alcance dos cibernautas? Tanto progresso, mas o essencial continua imutável :(
Quase sempre, as guerras seguintes resultam de um "ajuste de contas" com o resultado das anteriores. Foi assim com a 2.G.G. e com outras. Este desenho (que foi deixado na machamba) fazia parte da guerra psicológica. Disse um filósofo que "nas guerras não há vencedores". Na verdade, se dermos o devido valor à vida humana, terão elas valido a pena?!...
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