domingo, 24 de dezembro de 2017

Natal 2017 e Ano Novo 2018

Para todos os elementos do nosso DFE5 e para as suas Famílias, bem como para os nossos Amigos e os que visitam o nosso Blogue.

Bom Natal e Feliz Ano Novo
Frohe Weihnachten und ein glückliches neues Jahr
Merry Christmas and a Happy New Year
Joyeux Noël et Bonne Année
Prettige Kerstdagen en Gelukkig Nieuwjaar
Wang boen Krisnetie nanga wang boen Njoeg Jari
Buon Natale e Felice Anno Nuovo
Sretna Bozic i sretna Nova Godina
Veselé Vianoce a št'astný Nový rok
Felices Navidades y Próspero Año Nuevo
God Jul och Gott Nytt År
Onnellista Uutta Vuotta
An Nou Felicit
Wesołych Świąt Bożego Narodzenia
Oraz Szczęśliwego Nowego Roku
Veselo Nou Felicit
Boldog új Esztendöt

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Os DFE. O DFE5 (1969/71), caracterização e missões genéricas.

  • O Destacamento de Fuzileiros Especiais nº 5 (DFE5)  - 1969/1971, com um efectivo de 80 elementos, ao contrário da estrutura então habitual de secções e esquadras de 3 elementos, organizou-se (à semelhança do modelo que tinha sido adoptado pelo DFE8 em Moçambique em 1966/68) em quatro Grupos de Combate de 20 elementos cada, compostos por equipas de 5 elementos. Com 4 oficiais (os primeiros DFE só tinham 3), 6 sargentos dos quais um enfermeiro (no caso da nossa Unidade praticamente 2 enfermeiros porque um transitara da classe de enfermeiros para a de fuzileiros) e 70* praças, estava vocacionado para acções essencialmente ofensivas de limitada duração e de restrita profundidade a partir da orla ribeirinha (ou marítima) e não dispunha de muitos meios logísticos sendo totalmente apoiado pelos Comandos a que foi atribuído (Comando Naval de Moçambique, Comandos de Defesa Marítima - do Lago Niassa e de Porto Amélia -, Comando de Sector do Exército em Tete, etc...).
    Este DFE5 foi geralmente empregue em acções de assalto do meio aquático sobre objectivos terrestres, no patrulhamento de natureza ofensiva de águas costeiras** e fluviais*** e em "operações anfíbias" (lançadas sobre terra a partir de Unidades Navais), tendo ainda executado ou participado com forças terrestres dos outros ramos das Forças Armadas (Exército -diversas unidades incluindo Companhias de Comandos e unidades de recrutamento local: GE's- e Força Aérea de quem na altura dependiam as tropas paraquedistas - Companhias de Caçadores Paraquedistas pertencentes a Batalhões) em operações terrestres, designadamente na operação "Nó Górdio". 
  • Na parte final da Comissão, a atribuição a um Comando de Sector do Exército sediado em Tete, alterou significativamente o tipo de operações que passou a incidir sobre o Rio Zambeze - a montante de Tete - e as sua margens (em fase já da construção da Barragem de Cahora Bassa), consistindo especialmente em patrulhamentos fluviais em Botes Zebro III e terrestres sem alvos concretos previamente definidos.
Notas
*: Passaram efectivamente pelo DFE5 4 Oficiais, 6 Sargentos e 72 praças por ter havido duas rendições individuais
** Lago Niassa e Oceano Índico
*** Rio Zambeze

sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Teste sobre fuzileiros portugueses

No blogue "Barco à Vista" dum amigo da Marinha e especialmente dos fuzileiros portugueses, o Dr. Rodrigues de Morais, foi colocado um teste sobre os nossos fuzileiros, a sua história, as suas Unidades, o material utilizado ao longo dos tempos, etc...  Chamou-lhe, ao teste, FUZOCULTURA e pode ser visto aqui. Apenas tem o pequeno inconveniente de que já alertámos o seu autor, de que ficamos sem saber as respostas correctas e se efectivamente temos bons conhecimentos sobre a matéria.

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Operação "Nó Górdio"

Para que os interessados possam recordar um pouco do que foi a Operação "Nó Górdio" em que o nosso DFE5 esteve envolvido, inicialmente no assalto à Base Nampula:
Ver em 
e

domingo, 13 de agosto de 2017

Falecimento elemento do DFE5: 573759 1º Sarg FZE António Manuel Prata Pinto


Depois de grande luta com doença do foro oncológico, faleceu ontem dia 12 de Agosto de 2017 na sua terra, Sesimbra, o 573759 1º Sargento FZE António Manuel Prata Pinto. O seu funeral realizou-se hoje em Sesimbra.
Grande camarada e amigo, o Sargento Sesimbra provou ser um excelente condutor de homens, distinguindo-se também na área militar como um valoroso e corajoso combatente.
Fruto dum acidente causado por um aluno durante a instrução de tiro em botes que lhe causou a cegueira de um olho, tinha um processo em curso que por erro processual injustamente há muito se arrastava para justamente ser considerado DFA e que desejamos que esta sua morte prematura não impeça de ter o merecido desfecho.
À sua Família enviamos os nossos votos de muito pesar.

domingo, 18 de junho de 2017

Livros sobre Fuzileiros: DFE1 Moçambique 1964-1966

Livro da autoria do Comte Maxfredo da Costa Campos que Comandou o DFE1 que efectuou Comissão em Moçambique em 1964-1966:


Notas: 
1. Este livro foi comentado pelo Director da Revista de Marinha, no nº 997 de Maio/Junho na página 76, VALM Henrique Alexandre da Fonseca, 
2. Este livro foi publicado pela Editora EUEDITO e tem o preço de 12,74€ a que acrescem portes de correio de 4,38€. Os contactos da Editora são geral@euedito.com Tm 937096641, endereço Rua Rei Ramiro, 695 - 5º Esq Frt. 4400-283 Gaia (Vila Novade Gaia)

segunda-feira, 12 de junho de 2017

Fotografias de Metangula (2)



Foto do José Dias do nosso DFE5

quarta-feira, 7 de junho de 2017

Homenagem Nacional aos Combatentes 10JUN2017

Comissão Executiva para a Homenagem Nacional aos Combatentes 2017 convida todos os Portugueses para o seu XXIV Encontro Nacional, a decorrer no próximo dia 10 de Junho, em Belém, Lisboa, junto ao Monumento aos Combatentes do Ultramar, a partir das 10h30.Do programa faz parte Cerimónia que tem por objectivos celebrar Portugal e homenagear os que tombaram ao seu Serviço!

sexta-feira, 28 de abril de 2017

Participação do DFE5 na Operação "Nó Górdio"

Para que as memórias não se percam, aqui reproduzimos um ofício em que se atesta a participação do nosso DFE5 na operação realizada em 1970 em Moçambique:




segunda-feira, 24 de abril de 2017

Na Operação "Nó Górdio", em Mueda, 1970

Mueda, macondes' land, deserved a better chance. So did we, young marines in a land so far away. But past is past...

We were fortunate. When starting Operação Nó Górdio, a land mine explosion somewhere in front of us, with a human casualty, recalled us to reality: that was not camping... And yet we are still living. To let you  imagine what war is?

Mueda, terra de macondes, merecia uma melhor chance. Nós também, jovens fuzileiros navais numa terra tão distante. Mas passado é passado ... Tivemos sorte. Ao iniciar a Operação Nó Górdio, uma explosão de mina terrestre em algum lugar à nossa frente, com uma vítima humana, recordou-nos a realidade: que não era acampamento ... E ainda estamos vivendo.
Para deixar o leitor imaginar o que é a guerra?
Notas: 
1. Foto (diapositivo) e texto do 3º Oficial do DFE5 Dr. Antides Santo
2. A arma à vista (G3) não estava abandonada. Estava atribuída a um dos elementos que estavam atrás da máquina fotográfica

domingo, 16 de abril de 2017

Para registar e recordar (2)

Para recordar:

JUN2018 Celebraram-se 55 anos da data da partida do primeiro DFE5 para Comissão em África

30OUT1968 - Reactivado o DFE5 que veio a ser o nosso
08FEV1969 - Partida de Lisboa no navio mercante Moçambique da quase totalidade dos elementos do nosso DFE5. (Recorde-se que alguns elementos seguiram em avião da FAP para antecipadamente receberem o material em Moçambique e prepararem a chegada a Metangula - Augusto Cardoso: Oficial Imediato, Quartel-Mestre, ...)
01MAR1969 - Chegada a Moçambique (Lourenço Marques)
10FEV1971 - Partida de Moçambique (Beira) no navio mercante Infante D. Henrique.
02MAR1971 - Chegada a Lisboa do DFE5 no Infante D. Henrique.
21MAR1971 - Desactivação do nosso DFE5.


sexta-feira, 7 de abril de 2017

Histórias à margem (1)

Penso que sabe que um dia me meti no combóio, em Vila Pery (Chimoio), pelo Natal de 1970, e viajei até à cidade fronteiriça rodesiana de Umtali... Foi uma reedição da ida a Likoma, só que o barcelense não estava lá para me pôr em apuros. Ai estes milicianos indisciplinados...
Pois. O pior foi que na estação de destino o polícia rodesiano me perguntou pela autorização militar... Eu só levava passaporte! E, a seguir, perguntou-me onde tinha reservado alojamento... Este rapaz, fuzileiro desenrascado, pensava fazê-lo depois de chegar (como veio a acontecer). O homem nem queria acreditar!!! Eu bem olhava para o indiano, homem de negócios que vinha de Moçambique e com quem conversara durante a viagem, mas o que podia ele fazer?...
Bom, lá sugeri ao nosso amigo rodesiano que escolhesse um hotel (salvo erro, foi assim), prometendo telefonar logo que fizesse a admissão.
Ele deve ter pensado: bom, este português não tem cara de vigarista (coisa muito falível), se fugir não vai longe, pelo que é melhor fazer-lhe a vontade e deixá-lo conhecer Umtali by Christmas. Adorei a pequena cidade, com o seu jardim repleto de luzes da quadra, as montanhas circundantes, o asseio impecável, a livraria onde adquiri 2
livros sobre animais africanos e sobre a Rhodesia, a placa de prioridade a dizer "Give Way, o parque de estilo não sei se inglês se japonês. Mas foi neste café, em cuja esplanada me sentei para beber um refresco, que tive a maior surpresa: era propriedade de madeirenses (onde é que os portugueses e os madeirenses não chegaram?) e um grupo de miúdos veio-me propôr a compra de artesanato... Tenho pena de não ter comprado, mas o dinheiro escasseava!
No dia seguinte, de regresso à estação, lá estava o mesmo guarda.
Olhou-me aliviado, talvez pensando: bem, às vezes vale a pena sermos simpáticos e esquecer a burocracia...
Entrei no combóio, num compartimento vazio. Daí a pouco chegou um rodesiano que trepou para o beliche e nem uma palavra. Depois... bem, depois chegou o resto da Europa em peso: um sueco, um alemão, um
dinamarquês; eram professores na Zâmbia e iam ver com os seus olhos o que era o Moçambique colónia portuguesa. Lá fui fazendo de cicerone
improvisado e respondendo a perguntas embaraçosas...
A certa altura, enquanto o trem deslizava vagarosamente pela noite africana, o alemão gritava pela janela: "Eh! Está aí alguém?!..."
Depois chegou, em Machipanda, o nosso funcionário da alfândega, com o crachá no ombro... Um deles, acho que o sueco, apontou para o emblema e perguntou, sarcástico: Pide? Pide?... O guarda olhou para mim, encabulado, e comentou: "Este malando já se está a meter comigo!..."
Adorava hoje poder falar com eles, mas fiquei sem os nomes e endereços.
Hoje, a Suécia faz parte da U.E., mas resguardou-se, não entrando para o Euro... A Dinamarca fez a mesma coisa. E os alemães rebocam a locomotiva com gente perplexa que olha pela noite económica, sem descortinar gente...

Notas: 
1. Texto de 07FEV2012 do Dr. Antides Santo (3º Oficial do DFE5)
2. O DFE5 encontrava-se nesta altura em Tete e Tchirose e o STEN Santo tinha ido frequentar um Curso de Pisteiros..

segunda-feira, 27 de março de 2017

Reencontros do DFE5: XV Encontro em 25MAR2017 (4)

O corte do bolo, alusivo a estes nossos Encontros e decorado para este efeito, acompanhado de espumante, já faz parte da tradição. 
Na foto o Comandante do DFE5  depois de concluída esta tarefa, acompanhado do organizador Arnaldo Lopes Geraldo (Ericeira), vendo-se do lado direito o "Vermelho", o "Peniche" e o Agudo:

Foto de JPVB

domingo, 26 de março de 2017

Reencontros do DFE5: XV Encontro em 25MAR2017 (3)

Ainda antes do final deste XV Encontro, escolheu-se uma oportunidade para desviar todos os elementos do DFE5 para a porta do Restaurante para uma fotografia de conjunto:


Foto de JPVB tirada por um empregado do Restaurante. A publicidade aos Cafés Nicola não estava prevista, mas será benvinda para um próximo Encontro.

Reencontros do DFE5: XV Encontro em 25MAR2017 (2)

Realizou-se hoje Sábado dia 25 de Março de 2017 o XV Encontro do nosso DFE5. Vinte e três militares (e muitos familiares) começaram a juntar-se cerca das 11H00 primeiro na Rotunda Norte de Fátima e depois, às 11H30, a cerca de um Km no Restaurante Via- Rápida. 
Este Encontro foi muito bem organizado pelo Geraldo e o apoio do Sargento-Ajudante "Sabóia", o primeiro dos quais já ficou "nomeado" para a organização do próximo Encontro, de 2018. 
Depois dos aperitivos e já durante o almoço, o Comandante da nossa Unidade teve oportunidade de dirigir algumas palavras aos presentes (não esquecendo os ausentes e os que já não se encontram vivos), aproveitando para referir a operações que, nas zonas por onde andámos no Norte de Moçambique, foram levadas a cabo durante a I Grande Guerra Mundial por alemães e ingleses e os sacrifícios que passaram os militares portugueses de então. Aproveitou também para chamar a atenção dos presentes de que nos estamos a aproximar (no final de 2018) dos 50 anos da constituição da nossa Unidade.
Nota: O Comte Luís Filipe Vidigal Aragão fazendo uso da palavra, tendo à sua direita o "Algueirão" que, embora residindo mais tempo no estrangeiro, tem percorrido o nosso País ao encontro de muitos elementos do nosso DFE5. Foto de JPVB

quarta-feira, 15 de março de 2017

Em Moçambique. Mueda 1970

Envio-lhe esta imagem da pequena ponte de Mueda, inutilizada pela Frelimo.

Porque sabotaram os IN's uma inofensiva ponte? Em Mueda não havia petróleo, como na Síria, etc...
Pois não, mas o caminho conduzia ao abastecimento de ÁGUA!
Quem disse que as guerras da água virão no futuro? Naquele tempo já elas  existiam. Claro que se continuou a ir "fazer aguada", passando pelo leito.


Nota: Imagem e texto do 3º Oficial do DFE5 STEN FZE Antides Santo

quarta-feira, 8 de março de 2017

Reencontros do DFE5: XV Encontro em 25MAR2017 (1)

Já certamente nos destinos conhecidos as cartas da Comissão Organizadora do XV Encontro do nosso DFF5 enviada do Seixal em 22 de Fevereiro de 2017.
Desta Comissão, composta pelo Arnaldo Lopes Geraldo (180/65) (Tm 929188259) e pelo José Maria Gonçalves (1271/67) (Sabóia) Tm 968135824, ficámos a saber que o almoço vai ter lugar em Fátima no Restaurante "Via Rápida" Estrada da Batalha, nº 80, 2495-401 Fátima, no Sábado dia 25 de Março de 2017, pedindo os organizadores que até ao próximo dia 15 os informem de quem irá estar presente e o número de acompanhantes.
A concentração deverá ser às 11H00 na Rotunda Norte de Fátima ou às 11H30 no Restaurante.
O preço por pessoa será de 17,30€ e as crianças dos 6 aos 12 anos pagam 50%.

A Ementa consta de:
Salgadinhos (rissóis de peixe, croquetes, pasteis de bacalhau, peras de frango, pão e azeitonas, acompanhadas de Vinho Moscatel, vinho do Porto e vinhos branco e tinto;
Sopa da Horta, lombo assado com batatas assadas, arroz e grelos salteados, acompanhados de vinho da casa branco ou tinto, refrigerantes e águas.
Café, Bolo comemorativo e espumante.

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Fotografias de Metangula

Fotografias actuais e antigas (do tempo do nosso DFE5) de Augusto Cardoso /Metangula, podem ser vistas aqui.