sábado, 20 de outubro de 2007

Curiosidades. Cobué (1)

O Pelotão do Exército que era colocado no Cobué usava uma parte das instalações da antiga Missão, num corpo diferente do edifício, fronteiro ao que o DFE5 ocupava. Tiveram durante muito tempo as sua própria alimentação e geralmente o responsável pela administração do rancho, quase sempre sujeita a críticas de vária indole, era um furriel que, pela função, era (e é) designado vago-mestre.
Recorda-se ainda que, para além das saudades da terra serem normalmente muito grandes, estava no imaginário de muitos militares uma possível viagem ao Continente português, para uso de férias, que teria que ser feita em avião. Aviões do único operador, a TAP, com preço entre 16 e 20 contos na moeda da altura (1970) com partida da Beira para Lisboa.

Naquelas instalações de grande movimentação de pessoal, porque iam rodando com elementos da respectiva Companhia estacionada no Lunho, estava escrita a seguinte e curiosa quadra:

O nosso vago-mestre

é um gajo porreiro,

até já foi a Lisboa

com o nosso dinheiro.

Nota* Para além do DFE5, estavam no Cobué como já referimos, no mesmo aquartelamento mas em áreas diferenciadas do edifício, um pelotão duma Companhia de Fuzileiros e este pelotão (-) (incompleto) do Exército.

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