O patrulhamento do Rio Zambeze era efectuado em botes de borracha Zebro III ou botes de fibra de vidro Marujo, com motores Mercury de 50 Cv. Nunca apenas com um bote, para garantir apoio mútuo, e 3 a 4 homens por bote. Nalgumas zonas, especialmente a montante do Tchiroze em que em certas épocas, com menos água, havia muitos obstáculos e rápidos, também era feito patrulhamento apeado nas proximidades das margens.
Na fotografia, uma imagem do Rio Zambeze tirada num patrulhamento, é visível a Missão de Boroma.
Noutras zonas o leito do rio estreitava entre zonas escarpadas, em que os botes eram facilmente vulneráveis a atiradores de terra.
Este mesmo Rio Zambeze tornava-se completamente diferente em período de chuvas, com águas castanhas e muita vegetação, ramos e animais mortos à superfície.
Foto Tete135
4 comentários:
Em outro local, referi já a missão de Boroma. Um dia, encostámos à margem junto dela e fui lá comprar um cacho de bananas; havia mais pessoas candidatas à apetecida fruta... Também no Cóbuè havia um grande pomar de mangueiras entre a missão e o lago. Sejamos justos com os missionários.
Em outro local, referi já a missão de Boroma. Um dia, encostámos à margem junto dela e fui lá comprar um cacho de bananas; havia mais pessoas candidatas à apetecida fruta... Também no Cóbuè havia um grande pomar de mangueiras entre a missão e o lago. Sejamos justos com os missionários.
Em mais um episódio de atritos por desrespeito religioso, lembre-se aqui o historial de convivência entre animistas, cristãos, muçulmanos e hindus, em Moçambique. É também por isso que aquela terra me ficou na alma.
Livingstone (Pedra Viva) era missionário cristão (anglicano) e deve ter passado por aqui, com a esposa, doente, a caminho de Tete, onde foi bem tratado pelos portugueses. Apesar de médico, reparou que havia vestígios de ouro nas areias do Zambeze, e carvão... Mais uma vez, o nome guia. A esposa morreu mais abaixo.
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