O aquartelamento em Tete, dentro do Forte de S.Tiago da cidade, na margem direita do Rio Zambeze, era inicialmente constituído por tendas de campanha, grandes com beliches* e pequenas, um telheiro onde se tomavam e confeccionavam as refeições e algumas infraestruturas do próprio forte para guarda de material; uma delas, concebida para instalações sanitárias, com duches, que por serem mais frescas eram usadas para a guarda do material de saúde. O Comandante do DFE5 residia fora do Forte. O Forte não era integralmente ocupado pelo DFE5 pois num conjunto de instalações situadas à direita do portão de entrada existiam instalações do almoxarifado, com a residência duma família sem qualquer ligação à área militar. As elevadas temperaturas na cidade tornavam as tendas pouco suportáveis para habitabilidade e, tratando-se duma situação transitória que se ía tornar definitiva, o Comando Naval de Moçambique providenciou a aquisição a uma empresa SÓCASAS um conjunto de casas pré-fabricadas, que, para surpresa da Unidade teriam que ser (e foram) construídas pelo próprio pessoal do DFE5, incluídas as sapatas de sustentação da estrutura (partes laterais e asnas) dos edifícios.
As fotografias mostram a muralha exterior do Forte de S. Tiago do lado do Rio Zambeze e os primeiros pré-fabricados construídos (que substituíram as tendas), da esquerda para a direita, destinados a praças, oficiais e sargentos.
Nota * Nas tendas não havia armários onde o pessoal pudesse arrumar/pendurar o respectivo fardamento. Recorda-se que na altura as praças só podiam sair de licença uniformizadas, de uniforme branco, normalmente com corpete.
Fotos Tete 003 e 009
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