segunda-feira, 17 de maio de 2010

Em Mueda em 1970

Nas proximidades do local onde o DFE5 teve o seu acampamento em Tete, antes do arranque para a Operação "Nó Górdio", situava-se o "bar do china" , também cantina, muito frequentado pelos militares ali presentes, constituindo uma das poucas distracções existentes.



Diapositivo de Antides Santo

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4 comentários:

Antides disse...

Nunca tirei a limpo se o nome "bar do china" estaria errado. Para muitos "portugas", Índia e China eram a mesma coisa...
Hoje, não se chamaria bar do china, mas sim "Grande China".
"Mudam-se os tempos..."(LV Camões)

Antides disse...

Os sortudos que andaram pelo Liceu da Figueira nos anos 60 tiveram como professor uma "fera" que teimava em transformar as aulas em momentos de puro prazer. Mas tinha língua afiada, o que sempre foi perigoso...
Ele, que também passara por Moçambique, atirava-nos às vezes: "eles lá têem tudo" (referia-se a laboratórios, ele era de C. Naturais).
Pois é. Mueda parecia uma terra esquecida, no planalto maconde... Mas na foto vê-se um poste para a "luz". E quantos de nós não tínhamos electricidade nas nossas aldeias da "Metrópole"?...

Antides disse...

Ideologias àparte, cada país só tem a ganhar com a abertura ao progresso. No Egipto, os soviéticos fizeram a barragem de Assuão, na Rodésia (Zimbabwe) os britânicos deixaram Kariba, em Cahora Bassa nós lusos construímos outra grande barragem.
A crise exige desenvolvimento.

Antides disse...

Esta imagem da casa do "china" mostra losangos. Não são os losangos da bandeira do Brasil, mas também Moçambique é imenso...