sexta-feira, 31 de agosto de 2007

O fim da Comissão

No último período em Moçambique, o DFE5 encontrava-se na Zona de Tete. Desta cidade (onde a ponte que atravessa o rio Zambeze ainda se encontrava em construção) seguiu para a cidade da Beira em comboio, onde aguardou no Aquatelamento das Tropas-paraquedistas o embarque no Navio Mercante de passageiros "Infante D. Henrique" para regresso a Lisboa, em viagem comercial (como a generalidade das outras unidades na altura) com escalas nos portos acima indicados. Este navio da frota nacional era então comandado pelo oficial da Marinha Mercante Jorge de Vasconcellos e Sá. A viagem decorreu entre 22 de Janeiro (partida da Beira) e 02 de Março de 1971 (chegada a Lisboa à Rocha do Conde d'Óbidos).
O período que antecedeu a decisão superior de regresso a Lisboa em navio mercante, foi algo conturbado, face a uma primeira intenção, felizmente depois revista (não sem certas tomadas de posição do Comando do DFE5), de mandar regressar o DFE5 a bordo duma Fragata da Armada portuguesa (com deficientes e inaceitáveis condições de alojamento para as praças).

3 comentários:

Unknown disse...

Vi hoje pela 1.ª vez. Gostei.
Obrigado ao "Imediato" Villas-Boas!
Antides Santo

Antides disse...

... E obrigado ao Comandante Aragão, pois não sabia que estivémos para regressar de fragata! Pela minha parte, também servia, pois em ambos os navios se apreciaria aquela visão mágica de olhar o horizonte e ver mar, só mar! No nosso tempo, com as viagens ultra-rápidas de avião, esse encanto perdeu-se.

Antides disse...

Bonito navio, mesmo tendo em conta aquela chaminé levemente sportinguista (ou do Glasgow Celtic?)...
Apesar disso, na zona defronte do Sahara, um outro da Cunard Line ultrapassou-nos com a ligeireza com que Eusébio passava as defesas.