terça-feira, 8 de junho de 2010

Actuação nas operações: Emboscadas

Na actuação do DFE5 foram raras as ocasiões em que os seus Grupos de Assalto não realizaram emboscadas durante as operações. Muito frequentemente na zona do Lago Niassa, quase em todas na área de Cabo Delgado, mais esporadicamente na área de Tete. Na operação "Nó Górdio" em praticamente todas as saídas da Base Muera foram montadas emboscadas expeditas, de que resultaram quase sempre capturas de elementos.
Na área do Niassa, em 1969, improvisou-se um sistema de montagem de emboscadas, expedito, sempre que se suspeitava de haver elementos adversários em perseguição ou seguimento das nossas forças: consistia na inversão da coluna, fixando-se no solo os elementos da frente daquela, virados para o lado oposto ao do sentido da marcha, prosseguindo os restantes como até aí mas estacionando imediatamente logo que ultrapassados os militares já deitados no solo e em posição. Invertia-se assim a coluna sem qualquer paragem, dando a ideia aos eventuais perseguidores que a nossa força nunca interrompera a marcha, já que no trilho usado não ficara qualquer outra pista ou marca.

Emboscada: uma operação realizada de surpresa sobre elementos adversos em movimento, para os aniquilar ou impedir de atingir determinados pontos, bem como fazer prisioneiros, colher informações, apreender armas e documentos, causar danos e criar instabilidade.

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