Ainda antes da inauguração da ponte em Tete, sobre o Rio Zambeze, uma vista sobre a cidade. Destaca-se o movimento no rio e a forma como as viaturas o podiam atravessar em cima duma jangada*.

Diapositivo (Tete - homem, canoa, monte) de Antides SantoNota*: Duma destas jangadas, aconteceu em 1970, ao final do dia, que um "jeep" pertencente à Força Aérea Portuguesa, que fora buscar o correio a Tete, caiu ao Rio Zambeze. A jangada encontrava-se atracada em Tete e o "jeep", depois de recolhido o correio, entrou por um lado e, não travando devidamente, saiu pelo outro lado da jangada caindo ao rio. Como o aquartelamento do DFE5 era relativamente próximo, foram-nos pedir ajuda. Estava presente o Oficial Imediato que com mais outro elemento (salvo erro o Caparica) anuíram ao pedido. Mesmo sem material de mergulho ou barbatanas e apenas em calção de banho, só em apneia, já escuro e com a corrente forte do rio, conseguiu-se localizar a viatura no fundo, com uma vara comprida que também ajudou a descida do Imediato. Depois de várias peripécias e só pelo tacto foi àquele possível passar um cabo guia que logo a seguir permitiu a passagem e a fixação dum cabo de aço numa peça na traseira do "jeep" e que esse logo de seguida fosse rebocado de terra por um tractor. Tenho uma vaga ideia de logo após a localização da viatura ainda foi possível a recolha dum dos sacos do correio no interior da mesma, mas, disto tenho a certeza, os elementos envolvidos não receberam qualquer mensagem dos proprietários do "jeep" em causa.