quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Operação "Nó Górdio" (14)

Já depois de concluída a participação do DFE5 na operação "Nó Górdio", em Mueda, junto a material capturado à Frelimo na área da base Nampula.


Da esquerda para a direita, quase todos do DFE5:
1184/67 Maia, 1366/67 Cravinho Madeira, 434/67 Palito, 578/67 Agostinho Filipe, 1564/67 Guilherme Barata, 691/67 Joaquim Gonçalves, 306/67 Sebastião Pinto, Tenente Antides Santo, 819/67 Manuel Joaquim Pires "Chaves", dois elementos não pertencentes à Unidade, 1383/67 Américo Lopes "Chaves", 1093/67 Daniel Teixeira "Lisboa", outro de barbas não pertencente ao DFE5.


Foto GBarata Div013

4 comentários:

Antides disse...

A colecção de granadas de morteiro, por exemplo, mostra que em Moçambique havia mesmo guerra e não estivémos lá a fazer "turismo".
No Cóbuè, numa madrugada de 1969, várias como estas e ainda uma de bazuca explodiram à nossa volta.
Se nenhuma matou ninguém, nem feriu, só posso concluir que foi sorte ou algo mais inatingível.

Antides disse...

Cada um fala do que viveu. Naturalmente, quem nunca esteve em combate pensará que lá "não havia guerra, era só guerrilha". Os que deixavam resto de comida, para quem nos poderia matar amanhã, também não era atacado, pelos vistos...
Abel, Melanda e tantos outros que morreram na juventude, numa GUERRA para a qual não démos o voto, descansem em PAZ!

Antides disse...

Algures neste ponto de encontro, escreveu-se que "na guerra não há vencedores". Extraordinário que o autor da afirmação seja um matemático e filósofo que dizia "não ser cristão". Como se a verdade não fosse exlusiva desta ou daquela crença. Cristo bem disse que "pelas obras os conhecereis".

Antides disse...

Quem duvida da afirmação daquele matemático e filósofo ("na guerra não há vencedores") que se dizia "não cristão", visite um dia aqueles locais nos Vosgos (França), perto de Colmar, onde estão o "cimetière des Alliés" e o "cimetière Allemand". A verdade não é exclusiva desta ou daquela crença. Aqueles milhares de jovens que ali deixaram os corpos falam-nos, apesar de mortos!