Parece turismo, neste belo cenário do grande Zambeze, mas passados uns tempos, algures no curso deste rio, morreu um fuzileiro, alvejado da margem.
Na foto reconhecem-se quatro elementos do DFE5 e um elemento local que trabalhava na secção de botes e motores.
Foi nesta área do Rio Zambeze que se registou maior utilização dos botes, mais do que no Lago Niassa. Na área de Cabo Delgado praticamente não foram utilizados os da própria Unidade, apesar de se terem feito muitos desembarques a partir de fragatas, sendo nessas ocasiões usados os de bordo.
Nesta secção de botes e motores, da responsabilidade do Tenente FZ RN Antides Santo e em que tinham papel muito activo o 1º Sargento FZE 5737 "Sesimbra" Prata Pinto e o Cabo FZE 8929 "Nazaré" Hilário Gineto, forma apresentadas propostas muito interessantes remetidas a Lisboa e acolhidas, quer relativamente ao reforço das longarinas para fixação dos paneiros dos botes Zebro III, quer do travamento dos hélices dos motores Mercury para que não saltassem e se perdessem.
Do DFE5 na foto: sentados atrás, da esquerda para a direita: 668/67 Ilídio Garcia*, 647/67 Carlos Alberto Carmona Martinho*, 1334/67 Mendes (Tartum), deitado de barriga o 1554/67Cadima "Algueirão".
* Agradece-se ao"Algueirão" a identificação.
Do DFE5 na foto: sentados atrás, da esquerda para a direita: 668/67 Ilídio Garcia*, 647/67 Carlos Alberto Carmona Martinho*, 1334/67 Mendes (Tartum), deitado de barriga o 1554/67Cadima "Algueirão".
* Agradece-se ao"Algueirão" a identificação.
Nota: Enquanto não for conseguida a autorização do elemento local para a divulgação da sua foto, a sua cara será exibida dificultando a sua identificação, mas permitindo o seu reconhecimento pelos elementos da nossa Unidade.
Foto de Antides Santo.
2 comentários:
Era ainda a época seca e o rio seguia tranquilo. Neste trecho havia rochas polidas, com areia entre elas. Acima havia duas áreas de rápidos, de que vencemos os primeiros e quase deixámos as vidas nos segundos. "Quando a cabeça não tem juízo, o corpo é que paga..." (A. Variações).
Numa passagem do livro "Don't Die in the Bundu" (D.H. Grainger)escreve-se: "No calor chamuscante do meio-dia do Vale do Zambeze, nenhum homem ou animal se mexia."
Ao coronel autor do livro (ainda vivo?) os agradecimentos pela citação.
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