Nas proximidades do local onde o DFE5 teve o seu acampamento em Tete, antes do arranque para a Operação "Nó Górdio", situava-se o "bar do china" , também cantina, muito frequentado pelos militares ali presentes, constituindo uma das poucas distracções existentes.
Diapositivo de Antides Santo
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4 comentários:
Nunca tirei a limpo se o nome "bar do china" estaria errado. Para muitos "portugas", Índia e China eram a mesma coisa...
Hoje, não se chamaria bar do china, mas sim "Grande China".
"Mudam-se os tempos..."(LV Camões)
Os sortudos que andaram pelo Liceu da Figueira nos anos 60 tiveram como professor uma "fera" que teimava em transformar as aulas em momentos de puro prazer. Mas tinha língua afiada, o que sempre foi perigoso...
Ele, que também passara por Moçambique, atirava-nos às vezes: "eles lá têem tudo" (referia-se a laboratórios, ele era de C. Naturais).
Pois é. Mueda parecia uma terra esquecida, no planalto maconde... Mas na foto vê-se um poste para a "luz". E quantos de nós não tínhamos electricidade nas nossas aldeias da "Metrópole"?...
Ideologias àparte, cada país só tem a ganhar com a abertura ao progresso. No Egipto, os soviéticos fizeram a barragem de Assuão, na Rodésia (Zimbabwe) os britânicos deixaram Kariba, em Cahora Bassa nós lusos construímos outra grande barragem.
A crise exige desenvolvimento.
Esta imagem da casa do "china" mostra losangos. Não são os losangos da bandeira do Brasil, mas também Moçambique é imenso...
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