segunda-feira, 31 de março de 2014

Reencontros do DFE5: XII Encontro 2014 (4)

Os elementos do DFE5 que se reuniram da parte da manhã do dia 29 de Março de 2014 na Escola de Fuzileiros (alguns vindos de longe foram ter directamente a Sesimbra), posaram para fotografias de grupo para recordação desse dia. 
De assinalar a presença neste XII Encontro da viúva do 1º TEN Arnaldo Laranjo Ferreira, 1º Sargento do nosso Destacamento.

Junto ao Monumento:

Junto ao Museu do Fuzileiro, com familiares:

 Fotos amavelmente cedidas por Manuel Ribeiro
(Rua Orlando de Albuquerque, 40 Urbanização Conde da Cunha 2845-308 Foros de Amora - Seixal Tm 917108046)

sábado, 29 de março de 2014

Reencontros do DFE5: XII Encontro 2014 (3)

Teve lugar hoje dia 29 de Março o anunciado Reencontro anual do DFE5. Um total de 57 pessoas presentes, incluindo familiares e convidados e 24 elementos do nosso Destacamento (que em 1969/71 eram 3 oficiais, 3 sargentos e 18 praças), alguns pela 1ª vez.
Iniciando-se a concentração às 10H00 na Escola de Fuzileiros, o programa decorreu assim:
- começou com a cerimónia de homenagem aos mortos junto ao Monumento, com deposição de uma coroa de flores pelo Comte do DFE5 e a amável presença do Comandante da EFuz; 
- a Missa, em memória e acção de graças relembrando os camaradas da Unidade já falecidos, presidida pelo Capelão CAlm Manuel Amorim que se disponibilizou amavelmente para substituir o capelão da EFuz que se teve que ausentar inesperadamente para o Norte do País;
- a visita guiada com grande vivacidade e graça por um cabo FZ ao Museu do Fuzileiro, aumentado em espaço e enriquecido com novas peças, terminada pela exibição de um curto filme sobre os Fuzileiros incluindo acções das recentes Missões na Somália, Bósnia e Afeganistão.
Saída da Escola de Fuzileiros cerca das 13H00 em caravana das viaturas pessoais na direcção de Sesimbra, via Marco do Grilo, para a zona portuária onde se situa o restaurante Porto de Abrigo.
Numa mesa em U onde já se encontravam com os seus familiares os elementos que vieram de mais longe, do Sul e do Norte, nomeadamente de Chaves e de Tavira, deu-se início ao excelente almoço com uma ementa de produtos do mar.
Enquanto decorria o almoço o fotógrafo que acompanhou  programa ía exibindo num ecran as fotografias tiradas de manhã e ao almoço, seguindo-se no final um breve discurso do Comandante da Unidade Comte Vidigal Aragão, recordando as datas do início e fim da Comissão e da activação e desactivação do nosso DFE5, agradecendo  e felicitando o trabalho da Comissão - de que se encontrava ausente por ter sido sujeito a uma cirurgia o telegrafista Palma - com o apoio do Sargento Sesimbra, renovando-lhes face ao sucesso atingido o mandato por mais um ano.
No final, cerca das 17h30, o habitual corte do bolo  que foi comido com o vinho espumante, iniciando-se de seguida as despedidas e o regresso às respectivas casas.


segunda-feira, 24 de março de 2014

Vivências no Rio Zambeze (1)


Era o final da estação seca, em 1970. Acima do Chirodzi, navegámos para montante. Uma zona de rápidos foi vencida, sem grande dificuldade; mas depois o rio estreitava, sem impedir contudo que a corrente impetuosa fosse vencida (primeiro plano). Pela margem fui reconhecer o sector final do desafio (canto superior esquerdo).
Parecia problemático, mas não havia aparelho para medir a força da água, só o "olhómetro"...
Como Gagarin, como Neil Armstrong, na nossa modesta escala, arriscámos...
A meio do rio, uma rocha dividia-o em dois braços... A toda a força, lançámo-nos ao da esquerda... Em velocidade decrescente, chegámos a meio do trajecto... E então a turbina fluvial igualou a potência do motor! Parados, que fazer? Raciocinando rápido, a conclusão foi óbvia: deixar descair o bote, reduzindo a aceleração, pareceu um risco maior - de sermos atirados contra as rochas... - que tentar inverter o sentido, no escasso espaço disponível... O marinheiro executou a manobra com perícia, sem bater na margem, e saímos do apuro, no meio dos redemoínhos...
Alguns de nós terão pensado que, depois do ataque no Cóbuè, esta fora a segunda vez que renascemos.
Só assim foi possível termos tido filhos, construído casas, colocado peças na linha de montagem de carros, semeado campos...
Hoje que enfrentamos novos riscos, sentimos que a aventura ainda não terminou e que essa mão do Destino continua a agarrar-nos...


Texto e diapositivo de AntidesSanto